segunda-feira, 12 de junho de 2017

UM MUNDO NOVO (IV)

Nenhuma luz se pode comparar à luz da justiça.

As pressões que surgem no longo processo de transição de um mundo dividido para um mundo unido são sentidas nas relações internacionais, assim como nas fraturas cada vez mais profundas que afetam sociedades grandes e pequenas. Com os modos de pensamento prevalecentes seriamente deficientes, o mundo carece desesperadamente de uma ética partilhada, de uma estrutura segura para responder às crises que se acumulam como as nuvens de uma tempestade. 


Assim, é importante adquirir uma visão que desafie muitas das assunções que modelam o discurso contemporâneo – por exemplo, que os interesses pessoais não precisam de ser refreados, e que levam à prosperidade, ou que o progresso precisa de se exprimir através de competição desenfreada. 

Não devemos avaliar o valor de um indivíduo, principalmente em termos de quanto consegue acumular e dos bens que possui em relação aos outros. Embora não se rejeite radicalmente a riqueza como sendo inerentemente repugnante e imoral, ela deve estar ao serviço da humanidade. O seu uso deve estar em consonância com princípios espirituais, devendo ser criados sistemas que o assegurem. "Nenhuma luz se pode comparar à luz da justiça, e o estabelecimento da ordem no mundo e a tranquilidade das nações dependem dela." (Bahá'u'lláh).

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